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A mesma velha história...


Vivo em um mundo confuso, minha mente não acompanha tantas mudanças. Hoje ser amigo é estar na lista do FACEBOOK ou seguir alguém no TWITTER... sou de uma época que nos sentávamos na calçada todas as tardes, nos divertíamos juntos todas as tardes e comentávamos sobre programas de tv.
Sou de uma época que o contato com as pessoas que gostamos era real e não virtual, onde um abraço, um beijo ou um simples aperto de mãos podia ser sentido, quando um sorriso fazia sentido. Não entendo essa necessidade de isolamento das pessoas, não entendo a falta de compreensão, compaixão, integridade e caráter... Não sei explicar que sentimento é esse, só sei que sou atacado por um excesso de informações que recebo todo o tempo e nunca sei o que fazer com toda essa informação.
Para o bem, para o meu bem, começo a praticar a minha individualidade e faço exatamente o contrário do que queria, me isolo e uso a web como válvula por onde deixo sair parte dessa pressão.
Sonho com um mundo onde possamos ter experiências reais para serem compartilhadas não por um link, mas pessoalmente, um mundo onde sensações, gostos, cheiros e amizade possam ultrapassar as redes sociais e nos fazer sentir o que é ser humano de verdade.



Nota do Autor: Ouçam Epitáfio dos Titãs, retrata bem tudo isso.

Comentários

  1. Puts cara, falou tudo...
    Brincar na rua era o que havia na época...
    Correr por aí fingindo ser um super herói... hahaha

    acho que as pessoas mudaram o significado da palavra amigo...
    esses meios da internet são muito bons para mantermos contato, mas, sei lá, parece algo do ser humano de sempre querer se auto-afirmar como melhor do que outros, e acham a forma mais fáci criando e compartilhando idiotices, e futilidades na internet, como se ter milhares de seguidores ou ser moderador de alguma comunidade fôsse algo importante...

    Triste ver que quanto mais se martela algo na cabeça das pessoas, por mais errado que seja, acabará se tornando "certo" por virar o defalt...
    Acho que é por isso que nem me impressiono mais tanto com mortes em hospitais publicos ou latrocínios...

    Legal saber que tem alguém escrevendo coisas reflexivas tão próximo de mim... hahaha, tô acostumado à ler textos de diversas pessoas, mas tudo parecia algo tão distante...

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