É impressionante o quanto essa expressão, quando é dita por um homem, perde seu sentido e até sua eficácia. Para mim, quando um cara diz " Deixa Comigo" ele está querendo dizer exatamente o oposto, já que o efeito é compatível a isso, ao "Não deixa porra nenhuma comigo senão já era!". E até seria cômico se não fosse por um pequeno detalhe: Isso irrita a nós, mulheres. E irrita mesmo, vão por mim.
Não só porque, quando a gente chega a essa necessidade de recorrer ao famoso " Eu dou conta" de vocês, é porque a coisa tá feia e urgência é o mínimo que precisamos, como também vocês parecem usar a tal da "psicologia reversa" nos momentos mais inoportunos possíveis. Aí pronto, não é cômico e virou trágico. Não seria mais fácil usar da sinceridade? Ficaríamos putas do mesmo jeito, sei disso mas, poderíamos dizer: "Ah, pelo menos ele foi verdadeiro, falou a verdade... Que gracinha!". Acho que é bem melhor do que ouvir esse coro diário de "Não, eu faço, pode ficar despreocupada". E, depois ainda reclamam do nosso humor, da nossa pele, do nosso cabelo, da nossa comida. Amigos, não há nada mais questionador do que esse maldito "Deixa Comigo". Não há e vocês não admitem: Clap! Clap! Clap! Estão de parabéns!
Mas, apesar da percepção a favor de nós, calcinhas, serei justa: pior do que o tal do "Tá, eu faço" que tanto falei agora, é a teimosia que parte da mulher pois, mesmo sabendo disso tudo, continua contando com você, sem-vergonha que não sabe se programar sem ter você buzinando no ouvido, que lembra da cachaça mas não lembra de comprar uma caixa de fósforo, que não levanta o raio da tampa do sanitário e por aí vai. Não dá para entender...Ou dá? Ah, dá sim, e essa é a raiz da questão. Por quê? Simples, oras:
Ouvir que podemos contar com vocês é ótimo, mesmo que, na prática, seja algo que funciona só na base do "Você ja fez aquilo que te pedi?", já que a gente sabe previamente que nem chegou perto. Vou chamar esse sentimento de felicidade instantânea, encaixa bem. Afinal, ouvir vocês pronunciando essas imperativas frases de prestatividade é como admirar um lindo copo que vai cair em cinco segundos: a imagem anterior, antes de perder o encanto, compensa.
Marcele C.
Não só porque, quando a gente chega a essa necessidade de recorrer ao famoso " Eu dou conta" de vocês, é porque a coisa tá feia e urgência é o mínimo que precisamos, como também vocês parecem usar a tal da "psicologia reversa" nos momentos mais inoportunos possíveis. Aí pronto, não é cômico e virou trágico. Não seria mais fácil usar da sinceridade? Ficaríamos putas do mesmo jeito, sei disso mas, poderíamos dizer: "Ah, pelo menos ele foi verdadeiro, falou a verdade... Que gracinha!". Acho que é bem melhor do que ouvir esse coro diário de "Não, eu faço, pode ficar despreocupada". E, depois ainda reclamam do nosso humor, da nossa pele, do nosso cabelo, da nossa comida. Amigos, não há nada mais questionador do que esse maldito "Deixa Comigo". Não há e vocês não admitem: Clap! Clap! Clap! Estão de parabéns!
Mas, apesar da percepção a favor de nós, calcinhas, serei justa: pior do que o tal do "Tá, eu faço" que tanto falei agora, é a teimosia que parte da mulher pois, mesmo sabendo disso tudo, continua contando com você, sem-vergonha que não sabe se programar sem ter você buzinando no ouvido, que lembra da cachaça mas não lembra de comprar uma caixa de fósforo, que não levanta o raio da tampa do sanitário e por aí vai. Não dá para entender...Ou dá? Ah, dá sim, e essa é a raiz da questão. Por quê? Simples, oras:
Ouvir que podemos contar com vocês é ótimo, mesmo que, na prática, seja algo que funciona só na base do "Você ja fez aquilo que te pedi?", já que a gente sabe previamente que nem chegou perto. Vou chamar esse sentimento de felicidade instantânea, encaixa bem. Afinal, ouvir vocês pronunciando essas imperativas frases de prestatividade é como admirar um lindo copo que vai cair em cinco segundos: a imagem anterior, antes de perder o encanto, compensa.
Marcele C.
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